Diálogos do Desenvolvimento IV: Como medir o impacto real do desenvolvimento de pessoas e lideranças?

Na Galena, acreditamos que o desenvolvimento contínuo é a chave para preparar profissionais e organizações para o futuro. Mas, uma pergunta que frequentemente desafia líderes de RH e especialistas em Desenvolvimento Organizacional é: como mensurar o impacto real dessas iniciativas?

Foi com essa provocação central que realizamos a quarta edição do Diálogos do Desenvolvimento, nosso evento exclusivo que reúne lideranças de RH para promover reflexões estratégicas e trocas significativas.

Essa edição contou com a presença de profissionais experientes e referências em suas áreas: Natália (PMI), Elaine (CIMED) e Márcia (Contax). Cada uma compartilhou aprendizados práticos e desafios enfrentados na jornada de desenvolvimento de pessoas em suas organizações, contribuindo para uma conversa rica e plural.

Reunimos abaixo os principais insights que emergiram desse encontro. Eles representam não apenas tendências, mas caminhos possíveis para tornar o desenvolvimento um verdadeiro motor de transformação dentro das empresas.

1. Desenvolvimento de pessoas precisa estar conectado à estratégia do negócio

Embora essa afirmação pareça evidente, na prática muitas organizações ainda tratam o desenvolvimento como uma frente paralela à estratégia principal. O que ouvimos no Diálogos do Desenvolvimento é que alinhamento estratégico é o ponto de partida para qualquer iniciativa de impacto.

Quando líderes e colaboradores têm clareza sobre a direção que a empresa quer seguir, é possível definir competências críticas, identificar lacunas reais e desenhar programas de desenvolvimento que contribuam diretamente com os objetivos da organização.

Mais do que oferecer treinamentos, o desafio é integrar o desenvolvimento à cultura da empresa e ao dia a dia das equipes, transformando o aprendizado em performance.

2. Internal Fuel Rate: formando talentos de dentro para garantir o futuro

Um dos conceitos que gerou bastante repercussão durante o painel foi o da Internal Fuel Rate — uma métrica que avalia o quanto a organização consegue preencher suas posições estratégicas com talentos formados internamente.

Em tempos de transformação constante, desenvolver talentos dentro de casa se torna não apenas uma alternativa mais eficiente, mas uma estratégia de longo prazo para garantir sustentabilidade, cultura organizacional forte e continuidade da liderança.

Mais do que olhar apenas para o agora, essa perspectiva convida as empresas a pensar no desenvolvimento como um investimento no futuro, preparando os profissionais desde cedo para assumir desafios maiores, com protagonismo e confiança.

3. Investimento em desenvolvimento é investimento em permanência e performance

O desenvolvimento de pessoas impacta diretamente na retenção de talentos. Quando a organização demonstra, por meio de ações concretas, que está comprometida com o crescimento de seus profissionais, cria-se um ambiente de confiança, pertencimento e motivação.

No evento, ouvimos relatos poderosos sobre como programas estruturados de capacitação e trilhas personalizadas de desenvolvimento têm contribuído para aumentar a permanência dos colaboradores e melhorar indicadores como engajamento e performance.

Vale lembrar que, ao reter um colaborador por mais tempo, a empresa não apenas evita os custos da rotatividade, mas potencializa o retorno sobre o investimento feito em sua capacitação, colhendo resultados em produtividade, inovação e colaboração.

4. RH precisa comunicar valor com dados e impacto

Um dos grandes aprendizados do evento foi a importância de traduzir as ações de Treinamento e Desenvolvimento em indicadores que dialoguem com o negócio. Não basta apenas investir em desenvolvimento — é preciso mostrar, com dados concretos, o valor gerado por essas iniciativas.

Saber contar essa história com clareza, utilizando métricas de impacto como produtividade, eficiência, tempo de rampagem, retenção e inovação, é essencial para conquistar o apoio da liderança e garantir continuidade das ações.

Essa é uma competência estratégica que está cada vez mais no radar das áreas de RH: construir narrativas baseadas em evidências, que reforcem a relevância do desenvolvimento no atingimento dos resultados da organização.

5. A curiosidade como motor da inovação em T&D

Encerramos o painel com um olhar para o futuro. Em um cenário de constante transformação, o que diferencia os profissionais e áreas de T&D mais inovadores é a curiosidade ativa — a disposição para buscar novas referências, aprender com outras indústrias, testar novas abordagens e manter o radar atento ao que está funcionando no mercado.

Durante o evento, ficou claro que os melhores insights muitas vezes vêm de fora do nosso contexto habitual. Criar redes de troca, participar de eventos, ouvir outras experiências e estar aberto ao novo são atitudes que fortalecem a capacidade de inovação e posicionam o RH como um agente estratégico de transformação.

Fortalecendo a rede de desenvolvimento

O Diálogos do Desenvolvimento é mais do que um evento. É um espaço construído para promover conexões reais entre profissionais que enfrentam desafios semelhantes e compartilham o desejo de transformar suas organizações por meio do desenvolvimento humano.

Na Galena, acreditamos na força da troca e da colaboração como impulsionadores do crescimento. Ao reunir diferentes vozes e experiências, criamos oportunidades para refletir, aprender e construir caminhos mais estratégicos para o futuro do trabalho.

Seguimos comprometidos com essa missão. Se você também acredita no poder do desenvolvimento como alavanca de transformação, acompanhe nossos próximos encontros e iniciativas. Vamos juntos fortalecer o ecossistema de aprendizagem e inovação.